Graças à miniaturização e à integração de eletrônicos, as roupas inteligentes estão começando a entrar em um novo espaço em que os sensores estão fixados. O fundador da North Face, Hap Klopp, disse “Tecidos vão gerar mais dados que devices nos próximos 10 anos.” Especialistas estimam uma adoção em larga escala em 2020.

A meta parece agressiva, já que nenhum de nós tem uma camisa inteligente e estamos ainda nos acostumando aos aparelhos que vão no pulso ou no rosto. A tecnologia de wearable devices oferece insights válidos sobre a saúde dos usuários, como batimentos cardíacos e respiração.

Colocando tecidos condutivos em pontos-chave do corpo humano, podemos ter sensores que detectam impulsos elétricos do coração e dos músculos. Dados crus são transferidos para um sistema de algoritmos que apresentam dados estimados de atividade cardíaca e outros dados pelo celular.

Ainda há um outro componente favorável às roupas: o quão difícil é você criar um hábito de vestir um acessório ou os tais wearable devices? Com roupas dotadas de sensores, o uso deste tipo de aparelho torna-se muito mais natural, já que dificilmente o indivíduo sai sem uma peça de roupa de casa.

Como tudo, a primeira parte deste desenvolvimento será focada em um grupo específico para testes de uso e de perforance, os atletas, por exemplo. A empresa Sensilk, por exemplo, está criando um sutiã com os sensores e já começou o desenvolvimento de uma camiseta masculina com as propriedades. Eles combinaram tecidos condutores patenteados, um sensor por Bluetooth com baixo consumo de energia e um app móvel para fornecer os dados biométricos para os usuários. A habilidade de analisar a respiração, a queima de calorias, os níveis de fitness e outros dados dá aos usuários informações úteis antes, durante e após o exercício físico.

Esperamos, então, que o big data venha trazer insights de saúde populacional com os wearable devices e as roupas inteligentes frente a métodos falhos que temos de coleta de dados. Um dos exemplos mais claros que podemos ver é o diagnóstico precoce de anomalias cardíacas, podendo aumentar a qualidade de vida do paciente e reduzindo custos para o indivíduo e o sistema.

A partir desses hardwares, com certeza poderemos ter muitas outras aplicações, melhorando e aprimorando sempre a segurança da informação do paciente e a qualidade do dado final, sendo este analisado e devidamente apresentado ao profissional de saúde.