Nos dias atuais, é absolutamente normal nos depararmos com profissionais que investem todo seu tempo e energia no trabalho e costumam ser exageradamente motivados somente pelas conquistas profissionais. São os famosos workaholics, que, por medo de perder o emprego, tensões econômicas ou por estímulo próprio, convivem com uma jornada de trabalho tão excessiva, a ponto de deixar de lado a família, os amigos e até mesmo a saúde, investindo 100% do tempo na vida profissional.

Segundo uma pesquisa da Universidade da Geórgia (EUA), esses indivíduos são menos produtivos do que colegas com atitude mais saudável em relação ao trabalho. “Aqueles profissionais que sempre fazem longos expedientes não relaxam na hora de comer, mantêm uma má alimentação, dormem pouco, são sedentários, não fazem check-up médico e não desfrutam de momentos de lazer e/ou em família precisam tomar cuidado. Eles estão sujeitos a problemas de saúde em curto, médio ou longo prazo”, destaca Marcelo Guimarães Gonçalves, diretor do departamento de Data Science e Inovação da AxisMed.

Outro estudo, publicado em 2016, pela Universidade de Bergen, na Noruega, correlacionou o problema a tendências de trabalho em excesso e outros distúrbios psiquiátricos, como transtorno obsessivo compulsivo, ansiedade e depressão. Pesquisa da International Stress Management Association (ISMA), realizada em 2011, indica que os workaholics apresentam 65% mais chances de desenvolver risco cardíaco.

Quando se trata de cuidar da saúde dos colaboradores, a mudança de hábitos é fundamental, pois reduz o índice de absenteísmo e rotatividade, além de melhorar a produtividade. Desta forma, a empresa consegue reduzir custos, diminuindo também o número de afastamentos. Por meio da ferramenta de Business Inteligence, a AxisMed consegue identificar esse perfil de profissional e as condições que possam levar às doenças ocupacionais.