O ?Saúde Não Tem Preço?, iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ampliou 239% o acesso ao tratamento dessas doenças nas 20 mil drogarias credenciadas ao programa.
Segundo dados do Ministério, o número de pacientes atendidos pulo de 853 mil, em janeiro, para 2.888.956, em setembro. Foram realizados 306.826 atendimentos de pessoas diabéticas, em janeiro, e 892.820, em setembro, o que representou um crescimento de 191%. Já o número de hipertensos beneficiados foi ampliado em 271%, passando de 658.648 para 2.443.044, no mesmo período.
De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, por terem prevalecência, essas doenças merecem atenção redobrada. A ampliação contínua do acesso aos medicamentos, comprovada pelos números do programa, representa uma melhora significativa na vida dos brasileiros
Dados mostram que antes da criação do Saúde Não Tem Preço, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto nas farmácias e drogarias credenciadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular. Atualmente, os medicamentos são retirados gratuitamente ? para isso, é exigido apenas a apresentação de receita médica válida, CPF e documento com foto.
O estado que teve maior crescimento do número de pessoas beneficiadas foi Roraima, com 13.961% de aumento no período ? passou de 23 beneficiados em janeiro, para 3.234 em setembro. O estado é seguido pela significativa ampliação do acesso, no mesmo período, pelo o Mato Grosso, que somou 1.028% de crescimento, de 1.964 para 22.148 beneficiados, e o Maranhão, cujo crescimento foi de 985%, com o número de beneficiados passando de 1.022 para 11.090. Também se destaca o crescimento no Mato Grosso do Sul ? 912%, com o número de beneficiados pulando de 2.908 para 29.442.
A hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2010. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo mais prevalente em mulheres (7%) do quem em homens (5,4%).