Nesta segunda-feira, 20, termina o prazo de aviso prévio de trabalho dos médicos que haviam pedido demissão em Alagoas. Tendo isso em vista, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, decretou na sexta-feira, 17, estado de emergência na área da Saúde. A decisão está publicada na edição extraordinária do Diário Oficial do Estado, que circulou no último sábado, 18.
De acordo com o governo, Alagoas não ficará sem atendimento, por conta da contratação de novos profissionais sem concurso público. As unidades de emergência já contam com hematologistas e neurocirurgiões plantonistas.
Conforme o Diário Oficial, a medida foi permitida devido “aos prejuízos e sacrifícios a que a população está submetida, pela falta de atendimento médico na rede hospitalar e nas unidades do serviço de saúde”.
Segundo a secretaria de Saúde, o governo ainda está aberto a negociações com a categoria.
Repasse
Em meio à greve de ajustes salariais, o Ministério da Saúde aumenta em R$ 18 milhões o orçamento para assistência ambulatorial e hospitalar de Alagoas. O valor corresponde ao incremento de R$ 1,5 milhão no repasse mensal pelo período de um ano.
O dinheiro proporcionará aumento na quantidade de cirurgias cardíacas, nefrologia, atendimento especializado e outros procedimentos por meio do SUS.
A secretaria de Saúde esclarece que este recurso não poderá ser utilizado para a folha de pagamento de pessoal.
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