A adoção de uma gestão hospitalar integrada pode gerar certo estranhamento e desconforto inicial. Para lidar com essa adversidade passageira, é preciso investir em um planejamento gerencial profundo, que passa por duas etapas: a primeira é a mudança de mentalidade administrativa e, a segunda, o treinamento de equipe usuária. Ambas ajudam a evitar a perpetuação de antigos vícios administrativos e comportamentais.
Apenas digitalizar os processos de um hospital não significa que todos os problemas serão resolvidos. Uma das primeiras barreiras a se enfrentar é a resistência às mudanças, que pode ocorrer por parte dos colaboradores. O não entendimento da finalidade da transformação digital é comum e gera comentários como “é muito mais complicado lidar com tecnologias”. Nesse ponto é essencial expor os verdadeiros benefícios que as soluções oferecem, tanto para paciente, quanto para o corpo médico e administrativo.
Americo Rodota, diretor da unidade de negócios da Agfa HealthCare Information Solutions, participou de uma das primeiras implantações de SAP no Brasil, na década de 1990, e possui 20 anos de experiência na área de TI e, ainda assim, confirma que, apesar da implantação tecnológica ser parte crucial da transformação para gestão hospitalar integrada, ela é incapaz de fazer todo o trabalho sozinha. “Está nos gestores do hospital a coragem e a disciplina para rever e criar processos”, ressalta.
É preciso, portanto, investir em treinamento de equipe, junto de um profissional de TI, fazendo com que o corpo administrativo e médico acostume-se às mudanças, tanto nas estruturas do hospital, quanto em suas funções, aprendendo a utilizar os novos recursos e lidar com as novas tarefas. Por essa razão, deve haver um replanejamento da gestão do hospital, redesenhando funções, corrigindo velhos maus hábitos e projetando formas de superar os desafios.
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