Bioergonomia: esse é o nome dado à segunda geração da ergonomia, tecnologia que organiza a relação homem-máquina para garantir um ambiente de trabalho seguro. Agora, com a adição do prefixo Bio – que significa vida, as atenções voltam-se bem mais para o ser humano do que para o uso de mobiliários e equipamentos. À frente do movimento está Patrícia Lacombe, fisioterapeuta e presidente da Associação Brasileira de Ginástica Holística.

Com a implantação de programas de Bioergonomia, empresas públicas e privadas propiciam que cada trabalhador conheça seu próprio corpo e aprenda a adotar posturas corretas que, comprovadamente, previnem dores e lesões. “É o que é melhor: tudo que o indivíduo aprende, ele leva para os outros cenários de sua vida e até mesmo para a família”, complementa a fisioterapeuta, que possui quase duas décadas de experiência.

Entre os surpreendentes resultados alcançados, destaca-se a redução de até 94,8% das cirurgias já indicadas – dados levantados após acompanhamento de 20 mil pacientes. “A maior parte das pessoas com problemas de coluna, joelho, hérnia de disco e várias outras lesões decorrentes da má postura não precisaram submeter-se a cirurgias após as sessões” afirma Dra. Patrícia. Não é à toa que empresas como Amil, Sesc-RJ e Chemtech já abraçaram a tecnologia.