Precisamos construir o futuro na saúde suplementar sobre bases resistentes e duradouras. Estas bases são as nossas crianças, que para ser sempre saudáveis teem que ser acompanhadas por toda a vida desde os seus primeiros momentos.

Eu não entendo a pisada de bola dos planos de saúde com relação aos pediatras de Brasília. Nada melhor para essas empresas do que uma carteira saudável por muito tempo, o que naturalmente se consegue com uma boa assistência prenatal e um bom acompanhamento médico do futuro beneficiário.

Ainda presas a conceitos antigos de quanto menos pagar, melhor, as operadoras insistem na briga por tabela de preços com a Sociedade Brasileira de Pediatria – DF, resistindo a remunerar o que os pediatras consideram o preço justo.

Esta seria, a meu ver, a grande oportunidade de dar início a uma forte mudança de conceitos com relação ao pagamento dos médicos, para termos uma população mais saudável no futuro. E o futuro são as crianças de hoje.

O pediatra justamente remunerado poderá executar seu serviço com mais dedicação e todos sairão ganhando, inclusive os planos de saúde, porque terão carteiras mais saudáveis e deixarão satisfeitos os pais de hoje, que, enfim, são quem financiam o sistema. No final das contas, é mais barato.

Economizando nas ações preventivas, inclusive da população idosa, teremos bons resultados, menores custos e todo mundo satisfeito. Este é o caminho.

Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar

www.fermon.com.br