A ciência tem dedicado consistente atenção ao estudo dos portadores da Doença de Parkinson. Entre as pesquisas, destaca-se a identificação de sintomas iniciais, que antecedem os tremores, a lentidão e outras alterações motoras, típicas da doença. Entre elas destacam-se redução do olfato, constipação, sintomas gástricos, urgência urinária, disfunção sexual, transtornos do sono e outros neuropsiquiátricos. “O diagnóstico precoce propicia um tratamento mais assertivo”, destaca o neurocirurgião Luiz Cláudio Modesto.
Medicações disponíveis no mercado, quando combinadas e em doses específicas, são capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente e restabelecer uma a funcionalidade. “É importante que sejam receitadas pelo médico especialista, que acompanha o caso”, esclarece Dr. Modesto. O especialista explica que a patologia é classificada por estágios, que variam de I a V – de acordo com o grau de comprometimento.
Para determinado grupo de pacientes, que não respondem ao tratamento clínico, a neurocirurgia funcional desponta como opção. “De cada 100 pacientes afetados pela Doença de Parkinson, 20% podem encontrar no procedimento cirúrgico o excelente caminho para amenizar os severos distúrbios do movimento”, revela o neurocirurgião.