A reforma de um prédio que acaba de ser adquirido na frente do Hospital do Coração (Hcor) e a construção de mais dois edifícios interligados à sede atual, no bairro do Paraíso, em São Paulo, é um dos próximos projetos da instituição. Para isso, o hospital pretende investir, nos próximos cinco anos, cerca de R$ 35 milhões para ampliar sua estrutura hospitalar. Em duas etapas, para não prejudicar o atendimento aos pacientes e também não provocar desequilíbrio no orçamento.
Além da expansão da parte física, o Hcor pretende conquistar, ainda este ano, o selo de acreditação da Joint Commission International (JCI). O hospital dobrou sua receita nos últimos cinco anos, de R$ 78,7 milhões em 2001 para R$ 166 milhões em 2005. E tem investido uma média anual de US$ 6 milhões no mesmo período.
Só no ano passado, foram US$ 9,3 milhões (R$ 22,6 milhões pelo dólar médio de 2005), a grande parte em novas tecnologias e equipamentos de última geração, como a ressonância magnética de 3 Tesla (unidade de medida de indução magnética), um tomógrafo de 64 cortes e um mamógrafo digital.
Do faturamento anual, 10% ainda é obtido por meio de doações (“precisamos aumentar esse percentual”), 12% de pacientes particulares e os 78% restantes de atendimento a seguros saúde e convênios médicos.