Há dois anos estudando o assunto, a Cassi emitiu discretamente em abril uma solicitação de cotação para contratar consultoria externa para serviços de gerenciamento de doenças e gerenciamento de casos.
Além da transferência de “know how” para capacitar seus próprios profissionais, deverá ser feito o mapeamento da carteira para identificar a população-alvo e serão emitidos relatórios sobre o desenvolvimento do trabalho com classificação por grupos diagnósticos e as doenças crônicas em seus diversos graus de complexidade.
Antes, em processo idêntico, já convocara outras empresas para apresentar propostas para o Programa de Benefício Medicamentos (PBM), a fim de facilitar o acesso de remédios a seus beneficiários. Ora, raro é o caso de consulta médica que o paciente não sai com uma receita na mão!
Tudo indica que a empresa escolhida para ambos os casos está entre as mais aptas à prestação de tais serviços, fruto da incorporação de diversas outras que atuam na gestão de benefícios em seus diversos segmentos, inclusive de distribuição farmacêutica.
Assim, vemos que a Cassi, uma das duas únicas operadoras de autogestão no país com mais de meio milhão de vidas assistidas (a outra é a GEAP), está no caminho certo para acertar o passo.
O conflito com os três hospitais de Brasília, não deve preocupar ninguém, pois são três hospitais de um dono só. Aí é outra história.
Josué Fermon é Consultor em Saúde Suplementar e Blogueiro
(http://jfermon.blogspot.com/)