Instituições de saúde investem em certificações para minimizar riscos e melhorar a qualidade do atendimento ao paciente

A segurança está em primeiro lugar quando o assunto é a busca pela qualidade da assistência nas instituições de saúde. Cada vez mais, os hospitais brasileiros têm procurado novos modelos assistenciais e formas eficazes de gerenciar e minimizar todos os seus riscos. A adoção de metodologias como o Sistema Brasileiro de Acreditação, criado na década de 90 e coordenado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), evidencia essa postura. Hoje, são mais de 200 certificações válidas no Brasil. De acordo com o presidente do IPASS – Instituto Paranaense de Acreditação em Serviços de Saúde, Fábio de Araújo Motta, que avalia hospitais de todo o país, a certificação é voluntária e se dá em três níveis: segurança, gestão integrada e excelência em gestão. Para obterem o selo, as organizações de saúde precisam atender aos princípios orientadores de cada nível e passar por uma avaliação detalhada em todos os seus setores.

Mas a Acreditação Hospitalar não significa apenas uma certificação de qualidade. É também uma mudança de paradigmas e atitudes. “Ao se envolverem no processo, as organizações passam a ter um completo monitoramento de suas atividades e o resultado final é o aumento na qualidade dos serviços entregues ao cliente”, avalia o presidente da ONA, Luiz Plinio Moraes de Toledo.

Por Renata Torres, para o Jornal Voz Saúde (Femipa)

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