Pesquisadores da Califórnia (EUA) examinaram três estudos nacionais sobre uso do sistema e custos em saúde e concluíram que as mulheres estão mais sujeitas a ficar sem assistência médica que os homens, mesmo que tenham cobertura. Os resultados mostram que 33% das mulheres com planos de saúde não têm acesso aos serviços que precisam porque não podem pagá-los, contra 23% dos homens na mesma situação.
Para os pesquisadores, os dois fatores que causam esta diferença são as necessidades específicas das mulheres, como cuidados relacionados à gravidez e o uso de medicamentos especiais.
Outro motivo que pode modificar o acesso aos serviços é que parte das mulheres tem salário mais baixo e carga horária de meio-período. Estes postos de trabalho geralmente oferecem planos de saúde inferiores.
Os estudiosos dizem que estes são fatores que devem ser levados em conta, já que o país começa um debate sobre a reforma do sistema de saúde. Para eles, é possível ter uma cobertura abrangente sem grandes aumentos de reembolso.
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