Durante o ano de 2009, pelo décimo ano consecutivo, o tema mais questionado no Idec foi de planos de saúde, sendo responsável por 22,38% das solicitações.

O total da demanda de atendimentos (12.606), reuniu 6.104 queixas relacionadas a problemas de consumo e outras 6.502 solicitações referentes às ações judiciais que o Instituto sustenta. As porcentagens são referentes a 6.104, que corresponde, no caso de planos de saúde, a 1.366 atendimentos.

Os assuntos mais questionado sobre o setor foram: reajustes abusivos (incluindo-se reajustes anuais, reajustes por aumento de sinistralidade e reajustes por mudança de faixa etária) e as negativas de cobertura (exames, cirurgias, próteses e órteses etc).

Outra questão que rendeu muitas reclamações em 2009 foi a “saúde financeira” das operadoras de planos de saúde. Destaque para a quebra da Avimed, que resultou na proposição de Ação Civil Pública pelo Idec, ano passado, em função da qual a Justiça concedeu liminar, até hoje em vigor, que garante a mudança de usuários da Avimed para outras operadoras – além de Itálica e Ana Costa – sem a necessidade de serem cumpridas novas carências.

Recorrente polêmica sobre o balanço anual do Idec, é a comparação com os dados do Procon. No entanto, Daniela Trettel, advogada do Idec, esclarece que o questionamento decorre do critério do registro das reclamações. O Idec atende às queixas referentes aos planos coletivos (intermediados por empresas, associações e sindicatos), diferent