Se é difícil precisar a dimensão dos impactos da Internet sobre as mais diversas áreas e atividades econômicas, na área da Saúde, em particular, a web fomentou a pesquisa sobre doenças. A Internet criou um novo e fértil ambiente de pesquisa. Uma parte dos médicos e de outros profissionais de Saúde não vê com bons olhos essa tendência, pois acredita que podem ter sua autoridade diminuída, seu conhecimento contestado. Outros acreditam que os leigos fazem uma má interpretação das informações da web. Alguns acusam a Internet de facilitar o autodiagnóstico e a automedicação, sendo assim uma ameaça à saúde dos próprios pacientes.Quando o assunto é Internet, a prática vem provando que é preciso deixar de lado a postura reativa e encarar o desafio de descobrir maneiras criativas de usar a web para torná-la uma ferramenta corrente no âmbito da relação médico-paciente. Apesar de todo o progresso, da medicina de alta complexidade e de novos e poderosos medicamentos, em muitos casos, os médicos dispendem pouco tempo esclarecendo detalhes sobre o mal que aflige o seu paciente. É nesse vácuo de informação que entra o Dr. Google. A Internet preenche esta lacuna porque coloca o paciente em posição de co-responsável pelo tratamento.Os usuários que buscam temas relacionados à medicina – pacientes, profissionais, pesquisadores, empresas, serviços de saúde e demais interessados – devem se unir para criar um ambiente seguro e reforçar o potencial deste veículo na educação e na promoção da saúde.