“O arquiteto deve estar envolvido no projeto hospitalar desde o início. Não se pode entregar o programa físico como uma passagem de bastão?, afirma João Carlos Bross, palestrante da mesa ?Recurso Físico ? A gestão estratégica e o impacto no recurso físico?, durante o primeiro dia do Saúde Business Conference, em São Paulo. Esta é a proposta aos novos projetos hospitalares, que Bross propõe ao mercado de saúde, que profissionais trabalhem juntos para uma melhor viabilização do negócio. Segundo Bross, o hospital precisa de constantes modificações e achar que o edifico está pronto e ocupado é uma visão míope. ?Ainda existem muito fatores emocionais que se agregam ao projeto e que precisam ser justificados. Por exemplo, o ?eu acho que dá? e o ?já que fizemos daquele jeito…?, não viabiliza o negócio. Ainda há muita fixação pelo cronograma da obra e não pelo projeto como um todo. Além disso, muitos negócios se viabilizam apenas no papel?, enfatiza.
Afonso Matos, da Planisa, participante também da mesa, enfatiza que a decisão do investimento não é só para o momento. ?O planejamento financeiro é um embrião fundamental da decisão. Cabe avaliar a resposta deste investimento e entender quais são as margens do negócio, retorno e desempenho dos diversos serviços oferecidos?, explica.
Na opinião de Bross, o principal entrave que o arquiteto encontra hoje dentro das instituições é o desconhecimento das partes do papel de cada um. ?Existem limites dos próprios arquitetos. É preciso investir muito em ações preventivas para evitar conflitos no momento de decisão?, conclui.
Leia esta reportagem na íntegra e a cobertura completa do Saúde Business Conference na revista Fornecedores Hospitalares de junho