A doença renal crônica constitui hoje em um importante problema médico e de saúde pública. No Brasil, a prevalência de pacientes mantidos em programa crônico de diálise aumentou muito nos últimos anos.

A incidência de novos pacientes cresce cerca de 8% ao ano. O gasto com o programa de diálise e transplante renal no Brasil situa-se ao redor de 1,4 bilhões de reais ao ano.

Como as duas principais causas de insuficiência renal crônica são a hipertensão arterial e o diabetes, são os clínicos gerais que cuidam destes pacientes. Os portadores de disfunção renal leve apresentam quase sempre evolução progressiva, insidiosa e assintomática, dificultando o diagnóstico precoce da disfunção renal. Existem dois tipos de diálise: hemodiálise e diálise peritoneal.

A hemodiálise vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro.

A diálise peritoneal utiliza para “limpar” o sangue, um filtro natural que é o peritônio, uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos.

Estima-se que pelo menos 4 mil paciente por ano não conseguem vaga para se tratar das doenças renais crônicas.

C.M Soares e colaboradores nefrologistas da Universidade Federal de Minas Gerais admitem que crianças com problemas renais congênitos em 5 anos chegam ao estagio de lesão terminal

Pediatr Nephrol. 2008 Jun 17.

Prof. Dr. Jose Knoplich www.ram.uol.com.br e www.intramed.uol.br