A subsecretaria estadual de Atenção à Saúde do Rio de Janeiro acaba de anunciar que o Estado deve enfrentar uma nova epidemia de dengue. O motivo é o fato de que treze áreas estão com o índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti de mais de 4%, o que é caracterizado como de alto risco. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que é de menos de 1%. A presença de focos de risco, é o limite de segurança. A chegada do verão tende a agravar esta tendência. Essa preocupação do governo esta correta e com certeza vai ocorrer, essa epidemia , porque os focos são muito maiores. R Maciel de Freitas e colaboradores do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, afirmam a ocorrência, distribuição espacial são as premissas básicas da pontuação do índice de infestação das casas com o mosquito Aedes aegypti são os instrumentos chaves para prever uma epidemia. Esses autores realizaram uma pesquisa em um bairro suburbano (Tubiacanga) e uma favela (Favela do Amorim), do Rio de Janeiro num total de 2456 instalações( casas e locais suspeitos) foram inspecionadas a procura coleções de larvas imaturas. Esses índices corresponderam a 16,08% e 17,86% das casas infestadas em Tubiacanga, e de 13,5% e 11,1% na Favela do Amorim, durante as estações seca chuvosa,respectivamente.Esses dados sugerem um epidemia com certeza,foram publicadas na revista Int Med Trop . 20

Dr. Jose Knoplich, PhD em Saúde Publica pela USP, editor medico dos site www.intramed.uol.com.br e www.ram.uol.com.br