A Pesquisa UNIDAS traz dados que evidenciam a dedicação à prevenção por parte do público feminino: a cada consulta, são solicitados em média 4,9 exames para as mulheres e 4,7 exames para os homens – números bem parecidos. Contudo, as beneficiárias somam 27,9 exames por ano enquanto os homens somam 19,4. Além disso, elas também se consultam mais: 5,7 no caso das mulheres e de 4,1 nos homens.
“Vale lembrar que a cobertura ginecológica/obstétrica é, óbvio, algo exclusivo feminino, mas a cultura da prevenção tem grande impacto aqui já que o homem também deveria ter cuidados preventivos específicos com urologista e doenças tipicamente masculinas”, explica o vice-presidente da UNIDAS, João Paulo dos Reis Neto. Por padrão assistencial, o custo da mulher nos planos de saúde costuma ser mais alto, o que é atribuído a dois fatores principais: prevenção e cobertura ginecológica/obstétrica.
Do total de beneficiários dos planos de saúde com 59 anos ou mais, 58% são mulheres. Elas são maioria em todas as faixas etárias dos planos depois dos 18 anos. Até esta idade, os homens são maioria: 51% do total.
Segundo João Paulo, o aumento da expectativa de vida do sexo feminino e a dedicação à prevenção são fatores importantes que influenciam nesta proporção. Essa dedicação à saúde somada a necessidade de procedimentos específicos (ginecológicos e obstétricos) provoca um custo assistencial per capita anual de R$ 4,4 mil para mulheres e R$ 3,9 mil para homens.