Na última sexta-feira, um ciberataque atingiu o Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra deixando praticamente paralisados os computadores e telefones dos hospitais e ambulatórios de Londres, Nottingham ou Herefordshire, entre outras regiões. No ataque ransomware, as telas exibiam uma mensagem solicitando dinheiro como resgate para liberar as informações retidas.

O governo do Reino Unido aconselhou o Serviço Nacional de Saúde a não pagar nenhum resgate. No domingo, 43 dos 48 hospitais, consultórios e clínicas estavam efetivando negócios, todavia 5 instituições incluindo a Barts Health em Londres continuam suspensos, conforme informações do NHS England.

Neste ínterim, hospitais britânicos estavam encaminhando pacientes para outras instalações para resolver atrasos nas internações.

O tema em voga gira em torno da necessidade de mais investimentos em segurança cibernética, a Grã-Bretanha está desembolsando cerca de US$ 64 milhões na melhoria dos sistemas de segurança cibernética. Assim como o Alexander De Croo,vice-primeiro-ministro da Bélgica em entrevista concedida à emissora belga VTM afirmou que o governo aumentaria o investimento em segurança cibernética nos próximos meses, especialmente para melhorar a proteção de infraestruturas críticas em redes elétricas e hospitais.

Não foi só o sistema de saúde a ser acometido pelo ciberataque, empresas, instituições educacionais, órgão de segurança pública, algumas agências governamentais, caixas eletrônicos administrados pelo Banco da China e computadores nos escritórios da China Telecom, entre outros.

O alcance global desse ataque, até o presente momento é sem precedentes e a lista de vítimas cresce para 200 mil em pelo menos 150 países, os governos e empresas procuram restaurar as operações.