No auge dos seus 45 anos, Elon Musk, fundador do PayPal é também o principal acionista de empresas que vão da Tesla, de carros elétricos, à Space X que tenciona produzir espaçonaves para a NASA e turismo, percorrendo a indústria energética. Seu atual negócio, se aproxima mais aos filmes de ficção científica. Ele injetou investimentos em uma startup chamada Neuralink, com o intuito de promover a criação de ciborgues.
A Neuralink foi registrada como uma empresa que atuará em tecnologia médica, Musk não deixa claro o que fará, entretanto em suas redes sociais deixa claro referências sobre neural lace, laços neurais. Quando pensamos em ciborgue a palavra vem de de encontro entre cibernético, a ciência que estuda sistemas de comunicação e controle de máquinas, e organismo. Um organismo cibernético é considerado tão “vivo” quanto eletrônico.
De acordo com os registros de marca realizados em nome da startup, é possível prever que a Neuralink produzirá ferramentas que ao serem inseridas no cérebro, poderão diagnosticar e tratar distúrbios neurológicos. O mercado especula que os primeiros produtos podem ser microchips para implantes em regiões inerentes que tratam de doenças, como por exemplo, epilepsia, depressão e quem sabe Alzheimer. Poderiam sinalizar e apontar determinadas alterações bioquímicas ou elétricas, dependendo do caso até interferir, ou seja, não é uma tecnologia trivial.
O atual momento compreende a descoberta de um vasto campo tecnológico, com base em discussões que divide o Vale do Silício sobre a usabilidade e avanços da Inteligência Artificial (IA). Para Musk, todo esse investimento compreende uma prioridade existencial que vai além da cura de doenças.
O mercado da saúde acompanha toda essa discussão que vai muito além de questões filosóficas, e abrange inúmeras pautas e questionamentos. É possível prever o futuro da tecnologia na saúde? A sorte está lançada.