O período pós-pandemia e a flexibilização trazem novos desafios para as empresas. Adaptação de contratos e serviços com clientes e fornecedores, mudanças nos layouts dos escritórios, desenvolvimento de escalas de horários, curadoria para os colaboradores que ainda estão receosos com a volta ao trabalho… Ou seja, reparar a turbina com o avião no ar!

Uma empresa não deveria ser apenas um local de trabalho, mas sim fonte de informação, de disseminação de valores, de promoção da saúde no seu conceito mais amplo e prevenção de doenças. Só que muitas vezes, não é o que ocorre. Então, quando nos deparamos com uma situação como a atual, precisamos fazer um esforço redobrado para sobreviver com o menos de danos possível: aos negócios e aos colaboradores.

É preciso, cada vez mais, buscar a saúde integral e contínua do trabalhador, entendendo a sua relação intrínseca com a sustentabilidade da empresa onde ele trabalha, porém não esquecendo sua família e o universo social no qual está inserido. Por isso, temos percebido cada vez mais as empresas optando por implantar Programas de Assistência ao Empregado (EAP), que auxiliam os colaboradores e seus dependentes legais a se prepararem e enfrentarem situações diárias ou assuntos mais delicados, de forma mais assertiva através de assistência e orientação especializada.

Uma boa solução de EAP se fixa em quatro pilares: suporte psicológico, social, jurídico e financeiro. Os serviços são oferecidos por uma equipe multiprofissional, formada, por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, que devem seguir uma abordagem orientada por protocolos clínicos e alinhada com a cultura e objetivos da empresa. Eu acredito sobretudo em uma visão que seja humanizada e profissional.

Os Programas de Assistência ao Empregado não trazem benefícios apenas aos colaboradores. Eles permitem que as empresas tomem decisões mais efetivas para minimizar os impactos da saúde emocional na população da empresa e tenham empregados mais focados no trabalho, com diminuição do presenteísmo e do absenteísmo.

Além disso, quando os EAPs “conversam” com as ferramentas de gestão é possível realizar o planejamento da área de benefícios, a escolha do melhor desenho e tomada de decisões estratégicas e de custos.