O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), protesta contra o anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo pretende aumentar o imposto para empresas constituídas por uma única pessoa, que é a grande maioria dos consultórios médicos.
De acordo com o conselho, os médicos que constituem pessoa jurídica recolhem imposto pelo critério de lucro presumido e tem carga tributária em torno de 15%. Com a proposta do governo podem passar a pagar até 27,5%, que é o percentual pago por uma pessoa física. A proposta do presidente do Cremesp, Desiré Callegari, é de que as entidades médicas repitam a Frente criada em janeiro de 2005 contra a Medida Provisória 232, derrubada após ampla mobilização. Esta medida aumentava a base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 32% para 40% para as empresas prestadoras de serviços optantes pelo regime de lucro presumido.
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