O Conselho Nacional de Saúde (CNS) analisa a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que deverá ser votada no dia 8. O plano está em debate há três anos e determina diretrizes para melhorar a saúde desta população, considerada mais vulnerável a doenças.
Os indicadores do Ministério da Saúde mostram que há diferenças na qualidade do atendimento de pacientes negros e não-negros.
As mulheres negras têm 41% mais riscos de morrer durante a gravidez, no parto ou até um ano depois de dar à luz do que as não-negras.
Estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), baseado no Datasus, mostra que os atestados de óbito de 16,1% dos negros que faleceram em 2004 não deixam clara a causa da morte. Entre os brancos, o percentual é de 8,7%.
A Política prevê a criação de uma ouvidoria para denunciar os casos de discriminação, o fortalecimento do controle social dos serviços e a capacitação dos trabalhadores em saúde.
Tags