O Governo do Mato Grosso do Sul entrou com o pedido de suspensão da liminar no Tribunal de Justiça para derrubar a decisão judicial que determina que o Estado e prefeitura de Corumbá sejam responsáveis pela oferta de serviços de qualidade no Hospital de Caridade. O Ministério Público Estadual moveu uma ação contra o estado e a prefeitura depois de ter acompanhado as auditorias realizadas na instituição nos últimos dois anos, cujos relatórios apontaram falta de materiais e medicamentos e uso de alimentos doados como sobra por comerciantes da cidade.
A decisão proferida pela Comarca de Corumbá determinou o prazo de 10 dias para que os serviços sejam realizados com estoque mensal mínimo de remédios e materiais; 60 dias para que as duas esferas governamentais apresentem os aparelhos da instituição em funcionamento e 15 dias para implantação de plantão médico presencial, e prevê uma multa diária de R$ 25 mil para cada uma das partes caso haja descumprimento da lei.
A prefeitura de Corumbá também pretende entrar com o recurso contra a decisão alegando que pretende trabalhar pela reestruturação da instituição, mas não acha necessário haver uma medida judicial para isso.
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