Cerca de 12% dos brasileiros necessitam

de assistência psíquica

Alternativas que promovam a saúde mental ganham cada vez mais espaço na sociedade. Identificar técnicas para intervenção precoce é um dos grandes focos dos profissionais que atuam no segmento. Isso porque, segundo dados do Ministério da Saúde, 12% da população necessitam de atendimento em saúde mental, seja contínuo ou eventual. “Decidimos, em 2007, oferecer uma assistência complementar e eficaz como forma de atuar antes das crises e fazer com que o paciente psiquiátrico mantenha-se em convívio social”, compartilha Dra. Sandra Coelho, Gestora do Núcleo de Saúde Psíquica da Amil Brasília.

A psicóloga explica que o desafio é mesmo grande para pessoas que vivenciam transtornos mentais. Muitas vezes elas não se dão conta de que necessitam de assistência especializada. Outras se deparam com restrições de cobertura, visto que, de acordo com a lei 9.656 da ANS – Agência que regulamenta a assistência suplementar, as operadoras em âmbito nacional oferecem limites anuais de tratamento na saúde mental. “Demos alguns passos importantes no caso da saúde psíquica, em complemento à cobertura obrigatória. Buscamos oferecer assistência multidisciplinar e entendemos que os limites de cobertura são itens secundários e de menor importância. Atender a necessidade do tratamento do paciente é nossa maior prioridade”, detalha a especialista.

Em dois anos de atuação com o Psiquê – Programa de Saúde Psíquica da Amil, já há dados que delineiam o perfil dos usuários. As mulheres estão em maior número e a maior parte dos pacientes possui nível médio e renda acima de 8 salários mínimos. “Entre os principais problemas estão: transtorno de humor, quadros depressivos e ansiosos e, uso de drogas. A boa notícia é que o número de internações caiu significativamente: em 12 meses de tratamento ambulatorial houve redução de 85% dos casos”, esclarece Sandra.

Dever de Casa – A psicóloga lembra que a família tem papel primordial na identificação precoce de alterações psíquicas. A mudança freqüente de comportamento pode sinalizar um eventual transtorno. “O consumo excessivo de álcool e outras drogas, sem dúvida, eleva o índice de problemas psíquicos severos. O indicado em qualquer suspeita é procurar um especialista”, conclui.

Carla Furtado

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