A chegada da COVID-19 provocou diversas mudanças importantes, entre elas, a forma como as pessoas realizam suas consultas e, consequentemente, a maneira como compram seus medicamentos de uso contínuo ou que são receitados após uma teleconsulta, modalidade que emergiu nesse cenário. Como consequência, as farmácias tiveram que se adaptar rapidamente para receberem a receita digital como novo formato do documento.

Segundo a healthtech Memed, especializada em prescrição digital, o que antes estava em fase de testes, restrito às grandes redes, já é uma realidade em mais de 22 mil drogarias, que englobam as grandes redes e também as independentes. São Paulo é o estado com o maior número de bandeiras aceitando (318), seguido por Minas Gerais (124), Paraná (101) e Rio Grande do Sul (100).

Pensando em padronizar e certificar as receitas digitais, o CFM, em parceira com o CFF – Conselho Federal de Farmácia e o ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação criaram o projeto Prescrição Eletrônica, que auxilia a relação remota entre médico, paciente e farmacêutico, permitindo validar a autenticidade do documento.

Para realizar a prescrição o médico deve possuir uma assinatura eletrônica, e os documentos estão disponíveis para download no próprio site do CFM. O médico poderá preencher atestados, receituários simples e de medicamentos controlados, relatórios e até a solicitação de exames médicos, tudo remotamente e com segurança.