Na última sexta-feira (13), foi suspensa a liminar que mantinha em uso o Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj). A desativação gerou protestos de funcionários e representantes de organizações de direitos humanos. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

Em nota, a Secretaria de Saúde afirmou que o aumento da demanda por tratamento de câncer e o fato de os servidores estaduais não mais contribuírem para a manutenção do Iaserj desde 1999 foram os motivos que levaram à decisão pela desativação do hospital. O comunicado citou que os serviços serão prestados em outras unidades e que “a função do Estado é investir os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na saúde coletiva e não exclusiva de grupos de profissionais”.

O terreno foi cedido pelo governo estadual em 2008 para abrigar novas instalações do Instituto Nacional de Câncer. Na madrugada de domingo, os pacientes começaram a ser removidos.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, as transferências envolveram mais de 40 profissionais – entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, equipe de humanização e bombeiros. A operação foi acompanhada por policiais do Batalhão de Choque. Uma junta médica analisou o estado clínico de cada paciente para determinar a condição de transferência, mas nenhum médico do Iaserj participou das avaliações.

Na manhã deste domingo, 42 pacientes haviam sido removidos, mas 9 permaneciam no hospital – um deles sem condições de remoção. Os outros 8 são portadores de doenças infectocontagiosas e pacientes do Hospital Estadual São Sebastião, que funciona nas dependências do Iaserj. Plantonistas demonstraram preocupação na tarde de ontem, já que, por ocasião das transferências, a estrutura hospitalar foi desativada e os serviços de apoio, como raios X, farmácia e banco de sangue, foram fechados.

Em nota, a Secretaria de Saúde afirmou que o aumento da demanda por tratamento de câncer e o fato de os servidores estaduais não mais contribuírem para a manutenção do Iaserj desde 1999 foram os motivos que levaram à decisão pela desativação do hospital. O comunicado citou que os serviços serão prestados em outras unidades e que “a função do Estado é investir os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na saúde coletiva e não exclusiva de grupos de profissionais”.