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Filantrópicos concretizam primeira importação do kit intubação

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Coordenação foi realizada pela Confederação das Santas Casas e Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB)

Em operação inédita, Santas Casas e hospitais filantrópicos se unem em importação coletiva de sedativos e medicamentos do chamado kit intubação para assegurar o atendimento aos pacientes. A primeira importação, realizada com a coordenação da Confederação das Santas Casas e Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), se concretizou nesta sexta-feira (16), assegurando ao menos 30 dias de estoques para 94 instituições. Serão 320 mil itens divididos entre Propofol, Atracúrio e Rocurônio, oriundos da Índia.

O presidente da CMB, Mirocles Véras, esclarece que os esforços continuam e que a expectativa é auxiliar os 1.824 filantrópicos que completam a maior rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS). “A primeira importação só contempla 94 hospitais, especialmente as instituições com maior escassez, em regiões onde os índices de internação continuam altos, mas é apenas um fôlego inicial. A importação leva até 20 dias para o real abastecimento dos hospitais, que até lá continuam seus esforços diários junto à indústria nacional e até mesmo compartilhamento regional para que não falte, e durante esse período também seguimos com novos acordos e contratos para contemplar mais instituições e maior volume. As negociações com a Grécia também estão adiantadas e a Anvisa se comprometeu a auxiliar para que nada atrase o recebimento e efetiva distribuição na chegada ao Brasil”, ressalta Véras.

A iniciativa foi atender um pleito do setor que enfrenta grave desabastecimento e não encontrou soluções junto aos fornecedores habituais. “É a primeira compra coletiva e importação conjunta do setor, a gravidade da situação nos fez buscar soluções possíveis e contamos com o apoio de empresas parceiras sensibilizadas com o cenário. A maior força que temos é a união do setor e nessa oportunidade não será diferente, encontramos uma solução porque nos mobilizamos em grupo. Precisamos de um volume muito maior, já que a produção nacional não atende na velocidade do consumo, mas no exterior a oferta também é mínima e teremos que batalhar para assegurar nossa fatia no mercado internacional. As providências são urgentes e estamos atuando em várias frentes para amenizar o sofrimento dos administradores hospitalares, profissionais de saúde e pacientes que convivem com a incerteza do abastecimento adequado”, conclui o presidente da CMB.

O primeiro contrato firmado ultrapassa os R$ 16 milhões e foi articulado pelo Grupo Techtools.