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Hospital Sírio-Libanês integra dados de pacientes atendendo à LGPD

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Um dos maiores hospitais da capital paulista adota a solução HealthShare®, da InterSystems, para gerenciar e otimizar seu banco de dados com padronização e segurança

Como forma de garantir segurança e privacidade de dados de seus pacientes, o Hospital Sírio-Libanês, referência na capital paulista, investiu na tecnologia InterSystems HealthShare®. A solução captura a partir de outros sistemas - mesmo aqueles de fora da instituição - as informações de consentimento de seus clientes, dando às equipes do hospital um forte aliado no tratamento do grande volume de informações.

Com garantia da rastreabilidade, a tecnologia detecta quem - e quando - elegeu a política de compartilhamento dos dados. O sistema também informa a data da revogação dessa decisão, caso isso ocorra; e acusa quem acessou as informações dos pacientes, estando elas bloqueadas ou não. Em uma segunda etapa, o sistema fornece um relatório rápido com um conjunto de informações solicitadas pela Agência Nacional de Proteção de Dados. O projeto já está dimensionado para integrar outras áreas do Sírio-Libanês no futuro.

O investimento está em consonância com a Gestão do Consentimento da Saúde Corporativa, um programa do hospital voltado aos cuidados de saúde para empresas e seus colaboradores que, por sua vez, segue tanto a legislação específica do setor da Saúde para o tema quanto a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).  “Com a lei, o paciente é soberano para decidir o que pode ou não ser feito com as suas informações, inclusive migrá-las para outra instituição de Saúde. Usamos as soluções da InterSystems para criar esse datacenter: se o cliente ligar no call center ou acessar o portal ou o aplicativo, ele obterá as mesmas informações, sem contradição”, conta Ailton Brandão, diretor de TI do Sírio-Libanês,.

A gerência da segurança da informação da organização trabalha faz um ano e meio para garantir que todos os seus processos estão adequados à LGPD. “O projeto envolve o sistema HealthShare atende à área clínica e estamos ajudando o HSL a garantir a rastreabilidade da coleta, do aceite de políticas e do consentimento do uso dos dados dos pacientes; eles podem eleger as políticas de consentimento e ter a certeza de que serão respeitadas”, descreve Leonardo Paiva, gerente de projetos da InterSystems no Brasil.

Conexão e IA

A parceria entre as duas empresas já havia sido inaugurada com a implantação do Health Connect: “No Sírio-Libanês, usamos dados clínicos e assistenciais há muitos anos, desde o início da informatização dos serviços de Saúde. Começamos com a adoção do Health Connect, uma ferramenta usada para conectar nossos sistemas internos. São mais de cem deles que geram milhões de pontos de dados por dia”, explica Brandão

A HealthShare® ainda permite a análise das informações. A equipe do Sírio-Libanês pode usar tecnologias analíticas desenvolvidas por outras empresas ou in house plugadas à solução, que atua como um interconector.

“Com isso, são gerados dados de origem para tomada de decisões. Atualmente, está muito em voga falar de inteligência artificial nos grandes ecossistemas de saúde – é isso que fazemos para extrair informações desse grande volume de dados a fim de auxiliar tanto na gestão hospitalar quanto na tomada de decisões pelos profissionais de saúde e pacientes. A solução cruza as informações e produz notificações para que os profissionais de saúde ou os gestores tomem decisões inteligentes e rapidamente”, explica Raimundo Nonato, médico e diretor de desenvolvimento de negócios de saúde da InterSystems.

E o que é possível esperar para o futuro?

O processamento de dados com segurança e o uso da inteligência artificial são temas que têm ocupado os departamentos de TI de organizações de saúde no mundo todo. Na "Hype vs. Reality, The Role of Artificial Intelligence in Global Health", conferência promovida pelo The Harvard Global Health Institute (HGHI), da Universidade de Harvard (EUA), realizada no começo de 2021, pautas como qualidade de dados, recrutamento e consentimento, proteção de privacidade e propriedade, responsabilidade corporativa e compliance nortearam a discussão dos especialistas.

Para os executivos, as aplicações das soluções de TI já são uma realidade nas organizações de saúde e o objetivo é oferecer mais eficiência nos atendimentos e melhor qualidade assistencial, além de diminuir os riscos do paciente.

As instituições também estão atentas ao empoderamento dos pacientes, um movimento bastante forte no segmento. Se antes os médicos prescreviam tratamentos sem a participação dos pacientes, hoje em dia, eles discutem as alternativas e decidem juntos o melhor a ser feito. Ou seja, os pacientes agora são agentes proativos e isso é possível porque eles têm acesso aos seus dados, às informações de prognóstico, diagnóstico e resultados de exames, assim como as equipes gestoras e médicas.

Mas, como ressalta Ailton Brandão, não se pode perder de vista a boa gestão dos dados, primando pela segurança. É preciso disponibilizá-los de maneira curada, o mais próximo possível da origem.

Para saber mais

Ouça o podcast LIDE Expresso especial InterSystems, com a participação de Raimundo Nonato, médico e diretor de desenvolvimento de negócios de saúde da InterSystems, e Ailton Brandão, diretor de TI do Hospital Sírio-Libanês, num papo descontraído sobre como aprimorar a segurança de dados na indústria da saúde. Disponível no Spotify.